Leitura 3 min

Os taninos estão presentes, principalmente, nos vinhos tintos.  No processo de elaboração dos vinhos os ajustes refinam taninos para que se tornem mais acessíveis, pois são eles os responsáveis pelo gosto amargo e sensação de adstringência.

Eles estão presentes, majoritariamente, nas cascas das uvas. Elas apresentam níves de taninos diversos, dependendo da uva. Beber vinhos com muitos ou poucos taninos é uma questão de gosto pessoal, porém, quer os taninos sejam altos, quer sejam baixos, o que realmente importa é que eles estejam equilibrados. Além disso, sua qualidade precisa ser macia, amigável.

Eles são um dos elementos estruturais do vinho, portanto, entender de taninos traz mais liberdade para o apreciador ou apreciadora. Tome um gole do seu vinho e veja como eles se comportam. O vinho está excessivamente adstringente? Passeia na boca naturalmente e “desce redondo”?

Quando um vinho tem nível alto de taninos, as pessoas tendem a dizer que ele é “forte”.  Esse é um adjetivo que não se usa muito entre os iniciados no assunto, embora não esteja errado. O que isso significa é que o vinho têm estrutura, potência.  Quando os taninos são altos e maduros, normalmente o teor alcoólico também o é e, consequentemente, trata-se de um vinho encorpado. É dessa forma que esses componentes proveem equilíbrio à bebida.

Os vinhos brancos não apresentam taninos significativos, visto que são elaborados sem as cascas. E os bons espumantes e champagnes menos ainda. Esses últimos recebem delicada prensagem para que seja extraído apenas o suco flor.